CEFALEIAS

RECURSOS PARA O CIDADÃO

A Sociedade Portuguesa de Cefaleias e a MiGRA, a Associação Portuguesa de Pacientes com Cefaleias e Enxaquecas trabalharam em conjunto com a fantástica Artista Portuguesa Rita Red Shoes e a criatividade Team of Unlimited Content (Pedro Patrício e Paulo Dihel) para produzirem esta canção de sensibilização sobre o impacto da enxaqueca na vida destes doentes.

The Portuguese Headache Society and MiGRA, the Portuguese Headache and Migraine Patients Association have worked together with the amazing Portuguese Artist, Rita Red Shoes and the creativity Team of Unlimited Content (Pedro Patrício and Paulo Dihel) to produce this song to raise awareness about Migraines’ impact in patients lives.

Migraine – What can’t you see?

Another weekend I spend in bed
Thunder striking inside my head
What the hell have I done, this time?
slept all night, had no wine…

I can’t believe, this stupid pain
Comes out of nowhere, inside my brain
Bursting my head, fogging my mind
Knocking me down, Stealing my time

I try to sleep, I try to rest
I take whatever pills I have left
I know this won’t go away, today.
But I just can’t, what should I say?

My pain,
(Standing) Still, in the dark
My pain
I (need to) close my eyes
My pain
Just let me be
Migraine
What can’t you see?

It’s just not fair, I try so hard
I’m always ready, always on guard
it strikes in silence, it strikes in sleep
I keep on being the weakest link

It’s not a headache, it’s just my curse
Everything I do just makes it worse
Nobody gets it, nobody can
How can I win? How can I plan?

Can I control this? And have a life?
Become a Mother?  Be a wife?
Could it be too much to ask
To live beyond my healthy mask?

(ref)

I’m in despair, just let me be!
There’s nothing you can do for me
But understand that I’m not my pain
If I can’t win, I’ll go insane.

Enxaqueca – o que é que não se vê?

Mais um fim-de-semana que fico na cama
Parece que a minha cabeça foi atingida por um raio
Mas que raio é que eu fiz, desta vez?
dormi a noite inteira, não bebi vinho…

Não consigo acreditar, esta dor estúpida
que vem do nada, de dentro do meu cérebro
estoira na minha cabeça, estupidifica-me
derruba-me, rouba o meu tempo…

Tento dormir, eu tento descansar
Tomo qualquer comprimido que me apareça
Mas sei que não vai passar hoje…..
Mas eu não consigo, que posso dizer mais?

A minha dor,
(fico) parada / ainda, no escuro
A minha dor
Eu (preciso) de fechar olhos
A minha dor
Deixem-me em paz
Enxaqueca
O que é que não se vê?

Não é justo, eu esforço-me tanto
Estou sempre pronta, sempre à espera
Mas ela ataca em silêncio, ataca no sono
E eu sou sempre o elo mais fraco

Não é uma dor de cabeça, é a minha maldição
Qualquer coisa que eu faça só piora
Ninguém entende, ninguém pode entender
Como é que posso ganhar? Como posso fazer planos?

É possível controlar isto? E ter uma vida?
Tornar-me numa mãe? Ser uma esposa?
Será pedir demais
Conseguir viver, para além da minha máscara de pessoa saudável?

(refrão)

Estou em desespero, deixe-me estar!
Não há nada que vocês possam fazer por mim
Mas entendam que eu não sou minha dor…
Se eu não conseguir ganhar, vou enlouquecer.